Protein Secondary Structural Analysis by FTIR

A análise de difração de raios X e RMN são amplamente utilizadas para a análise estrutural de proteínas. No entanto, a espectrofotometria infravermelha é utilizada para a análise estrutural secundária, como hélices α e folhas β. Como a espectrofotometria infravermelha facilita a medição de amostras em todas as formas (sólida/líquida e cristalina/não cristalina), ela é utilizada para complementar os métodos analíticos mencionados acima.

A Figura 1 mostra o espectro de transmissão da albumina sérica bovina.
O pico próximo a 1650 cm-1 na Fig. 1 é a banda amida I. Resulta das vibrações de estiramento C=O da ligação peptídica.
Da mesma forma, os picos próximos a 1540 cm-1 (vibração de flexão NH/vibração de alongamento CN) e 1240 cm-1 (vibração de alongamento CN/vibração de flexão NH) são chamados de banda amida II e banda amida III, respectivamente. Acredita-se que o pico próximo a 3300 cm-1 seja a vibração de flexão NH e o pico próximo a 1400 cm-1 resulte da cadeia lateral da proteína COO-.
Como a posição do pico de absorção e a forma da banda da amida I diferem de acordo com a estrutura secundária, a análise do pico pode fornecer informações sobre a estrutura secundária.

Fig. 1Espectro de transmissão de proteínas (albumina sérica bovina)

Espectrofotômetro infravermelho

Um espectrofotômetro infravermelho é usado principalmente para estimar a estrutura de compostos orgânicos (qualificação).
Este instrumento emite luz infravermelha sobre as moléculas, que absorvem a radiação infravermelha equivalente à energia vibracional interatômica dos átomos que compõem as moléculas. Em seguida, estima a estrutura e quantifica o composto investigando esta absorbância de IR.